Monday, July 31, 2006

Saldo

Tá bom é segunda-feira outra vez. Chuvosa e fria, aliás. Se não bastasse ela interromper nosso ciclo de descanso e nos tirar de uma cama quentinha e macia ainda amanhece feia. Isso é sacanagem!

Fui dormir às 2h da manhã na noite passada. Obviamente não estava de pé às 5h30 para visitar o planeta saúde. Tá vendo, já começou mal, mas veremos como fica até o fim da semana. Sendo hoje segunda-feira, dia de renovar nossas promessas, lá vai o saldo da semana:

Dias de malhação - 4
Noites regadas à alcool - 3
Noites sem carboidratos - 2 ou 3 (ixi, não lembro)
Pecados da gula cometidos - 3 (muitos aniversários, não teve jeito)

Bem, estou naquela adorável semana de fechamento no trabalho. Correria total, ansiedade também, mas a meta vai ficar em 3 dias de academia e no mínimo 4 dias sem os malditos carboidratos à noite.

Saturday, July 29, 2006

O ócio do bem

Ministério da Saúde adverte: Trabalhar engorda! Não tenho uma amiga que não diga que ganhou uns quilinhos com as horas que trabalham a finco, geralmente sentadas e estressadas à frente de um computador.

Hoje, por exemplo, é sábado. Eu não trabalho sábado. Estou até orgulhosa de mim porque hoje, mesmo após voltar de uma noitada de orgias etílicas, acordei sossegada e com disposição para conseguir encarar o planeta saúde de peito aberto.

É incrível a habilidade que temos de cumprir metas ''fúteis'' quando a gente tá coçando. Pensar cansa muito mais! Agora entendo a boa forma das socialites. Consegui fechar a boca e malhar por algumas horas. É ou não é motivo para comemorar a eficiência do ócio?

Friday, July 28, 2006

Carbs

Bem, tá difícil essa história de zero carboidratos à noite, ainda mais com o povo fazendo aniversário todo dia. Decidi que vou começar a cortar aos poucos. Dia sem, dia com. Afinal, é um vício e ainda não criaram adesivos de carboidratos como os de nicotina.

Hoje é sexta-feira. Tô pensando em fazer uma dieta noturna só de líquidos, if you know what I mean ;)

Segredinho de beleza

Tem coisa mais irritante do que aquelas entrevistas de capa de revista feminina em que a perguntinha clichê do segredo de beleza surge e a beldade da vez responde com a maior cara lavada. “Água. Bebo muita água!”

Ah, pára! Não quer contar não conta, mas dizer que bebe água e o problema tá resolvido é até desaforo. Tudo bem que a natureza até deve ter sido generosa com a moça, mas não vem com essa não. Água é bom. Ajuda a eliminar toxinas, hidrata, mas não deixa a bunda de ninguém dura a não ser que faça hidroginástica.

Wednesday, July 26, 2006

Na balança

Me pesei hoje. Até agora nada. Parece que não basta estar matriculada, tem que frequentar a academia. Ser mais assídua, pelo menos.

Também dizem que demora uns três meses para começar a fazer efeito. Claro! Até lá não dá mais para sustar o cheque. Os meus vão até fevereiro. É bom que algo diminua além do meu saldo.

Leitura Light

Por mera coincidência, falávamos essa semana de Spas. Nunca pisei em um e na verdade tinha uma vaga idéia do lugar até ler o livro de Mário Prata "Diário de um Magro", em que ele narra a experiência de 15 dias em um Spa de São Paulo.

Pois bem, lembrei do livro e achei apropriado comentar. Dica magrinha generosamente recheada de bom-humor. Tá rolando por aí na mão da mulherada.

Tuesday, July 25, 2006

Diálogos

Terça-feira à tarde, converso por Messenger com uma amiga que me relata estar vivendo uma segunda lua-de-mel. Conversa vai, conversa vem e depois de algum tempo eis que me pergunta:
- E tu, tá namorando?
- Eu? Não tô não.
- Ah! Por isso o tempo para academia!
- Imagina! Se estivesse namorando não precisaria de uma esteira para queimar calorias. Que pergunta!

Tratamento de choque

Cheguei em casa, liguei a TV e passava "Supersize Me" na HBO. Pronto. Agora que disseram que até a salada do Mc Donald´s leva açúcar caiu por terra a minha doce ilusão de que era possível fazer um lanche saudável. Adeus Mc Júnior com Salad Shaker e suco de limão.

Dilema

Fim do expediente e a dúvida cruel: Bebo ou vou para a academia?

Monday, July 24, 2006

Experimente

Experimente passar o dia inteiro sentada em frente a um computador, regada a cafezinho, com aquilo fermentando no teu estômago, deixando a barriga inchada e ainda, depois de encher o prato de alface num almoço light, chegar em casa, após umas cinco horas sem mastigar nada além de chiclete ou ponta de caneta ter a moderação de não consumir carboidratos. É ou não é um martírio?

Quão feia está a coisa

Muito bem. Vamos começar pelo começo. Nada disso é gratuito e cabe contextualizar os queridos leitores sobre o nível de vulnerabilidade ao efeito matambre que este corpo que vos fala se encontra. A coisa está feia.

Não que seja algo extremamente evidente aos olhos alheios, mas a gente sabe onde a calça aberta. Pois bem, dada à gravidade da situação e ao incrível encolhimento do guarda-roupa me forcei a entrar numa academia. Logo eu, boêmia de carteirinha que ingere com uma facilidade fantástica todo tipo de modalidade etílica e poderia viver feliz só com petiscos de boteco, obrigada a me inserir nesse outro mundo, um verdadeiro ET no Planeta Saúde. Aliás, é esse mesmo o nome da academia (não ET).

10 de julho de 2006, 20h10 – avaliação física. Ali tive a confirmação do quão feia estava a situação. Mereço um desconto, afinal estava num período de retenção de líquidos, mas mesmo assim o temível estava lá. “Seu IMC vai subir bastante por conta dessa gordura acumulada na região do abdome. Isso não combina com você”, disse a professora. E eu não sei disso? Querida, não vim aqui por esporte. Saldo da avaliação: 8 kg acima do peso, alongamento péssimo (-2 centímetros para alcançar o meu pé) e o compromisso de malhar pelo menos três vezes por semana e não comer carboidratos à noite. Ô coisinha difícil de cumprir. Ainda mais que só posso às 6h da manhã! Isso é cruel.

O pessoal leva o negócio a sério lá. A merda é que não dá pra enganar mesmo. Eles sabem direitinho quando a gente vai, que aula faz, quanto tempo fica. Fazem até chamada! Nunca tinha visto isso antes e olha que já tentei freqüentar outras academias ao longo da minha trajetória sanfona. A pior parte é a roupa que pra variar eu nem tinha. Tive que comprar umas tantas. Pronto. Agora se esse negócio não der certo, além das gordurinhas, fico com a despesa do figurino.


Hoje é segunda-feira, dia internacional da dieta e das promessas de “agora vai”. Quem sabe nessa semana eu consigo cumprir pelo menos as metas mínimas. A ver, a ver.

Sunday, July 23, 2006

O efeito matambre

Sabe aquela imagem super desagradável e antiestética que o espelho nos revela toda vez que a gente veste uma roupa com elástico, uma calça justa, enfim, roupas que fazem as gordurinhas se partirem em dois (ou três, quatro...) saltando numa saliência insuportável? Eis o “efeito matambre”, fruto de uma analogia perfeita da cartunista argentina Maitena que lembrou do delicioso rocambole recheado para comparar com o poder que os elásticos possuem sobre nosso corpo. Nós, mulheres com excesso de gostosura, em plena ditadura da magreza, sofremos a humilhante sensação de ver nosso reservatório natural de energia vir, literalmente, à tona nos momentos mais inoportunos, como ao vestir um biquíni às vésperas da alta temporada de veraneio e descobrir que a coisa está realmente feia.

Eis aqui um diário para narrar as desventuras na batalha contra as malditas. Amigas, uni-vos! Pelo fim do saltar das gordurinhas! Relatos e dicas serão bem-vindas.