Monday, July 24, 2006

Quão feia está a coisa

Muito bem. Vamos começar pelo começo. Nada disso é gratuito e cabe contextualizar os queridos leitores sobre o nível de vulnerabilidade ao efeito matambre que este corpo que vos fala se encontra. A coisa está feia.

Não que seja algo extremamente evidente aos olhos alheios, mas a gente sabe onde a calça aberta. Pois bem, dada à gravidade da situação e ao incrível encolhimento do guarda-roupa me forcei a entrar numa academia. Logo eu, boêmia de carteirinha que ingere com uma facilidade fantástica todo tipo de modalidade etílica e poderia viver feliz só com petiscos de boteco, obrigada a me inserir nesse outro mundo, um verdadeiro ET no Planeta Saúde. Aliás, é esse mesmo o nome da academia (não ET).

10 de julho de 2006, 20h10 – avaliação física. Ali tive a confirmação do quão feia estava a situação. Mereço um desconto, afinal estava num período de retenção de líquidos, mas mesmo assim o temível estava lá. “Seu IMC vai subir bastante por conta dessa gordura acumulada na região do abdome. Isso não combina com você”, disse a professora. E eu não sei disso? Querida, não vim aqui por esporte. Saldo da avaliação: 8 kg acima do peso, alongamento péssimo (-2 centímetros para alcançar o meu pé) e o compromisso de malhar pelo menos três vezes por semana e não comer carboidratos à noite. Ô coisinha difícil de cumprir. Ainda mais que só posso às 6h da manhã! Isso é cruel.

O pessoal leva o negócio a sério lá. A merda é que não dá pra enganar mesmo. Eles sabem direitinho quando a gente vai, que aula faz, quanto tempo fica. Fazem até chamada! Nunca tinha visto isso antes e olha que já tentei freqüentar outras academias ao longo da minha trajetória sanfona. A pior parte é a roupa que pra variar eu nem tinha. Tive que comprar umas tantas. Pronto. Agora se esse negócio não der certo, além das gordurinhas, fico com a despesa do figurino.


Hoje é segunda-feira, dia internacional da dieta e das promessas de “agora vai”. Quem sabe nessa semana eu consigo cumprir pelo menos as metas mínimas. A ver, a ver.

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