Friday, December 29, 2006

Receita

Depois daquelas nutricionistas estagiárias e de zero resultado até então procurei um médico, enfim, um endocrinologista.

Queria drogas. Sim! Confesso que queria um picareta que me passasse uma receita sem muitas delongas. Drogas que fizem mágica com os tantos quilos que por aqui ainda estão. Faz uns dois ano e meio desde a última vez que estive frente a frente com um médico desses. Era uma mulher, não lembro o nome. Eu ainda morava em Porto Alegre e, de visita em São Paulo, consegui um encaixe através da minha mãe numa clínica nas proximidades. Ela nem olhou direito para minha cara. Recebeu pela consulta e já foi me passando uma receita, sem me pesar, se perguntar o porquê de eu estar ali. Fiquei indignada, lembro bem. Na época (oh! Naquela época tão mais light!) eu só queria uma dietinha para balancear minha alimentação nada mais. Vivia muito de miojo, mas sem atritos com a balança e só queria consertar esse vacuo nutritivo. Apenas isso. Mal olhou para minha cara.

Fiquei então com essa má impressão. Endrocrinologista em São Paulo? Picareta. Pra não dizer traficante ou coisa pior. Dessa vez era um tipo assim mesmo que eu precisava. Liguei para a mesma clínica. Merda, não atendia Unimed. Tentei outros e outros e só havia data para abril, maio, o mais próximo era fevereiro. Na derradeira tentativa enfim consegui: 28 de dezembro.

Fui. O médico atrasou mais de uma hora. Levei minha avaliação física para ajudar no convencimento se necessário. Ensaiei choro inclusive. Daria certo, esperava que também mal olhasse para mim.

Não foi assim. Deu certo, mas este era sério. Examinou, pesou, calculou o IMC, checou a tireóide, tudo certinho. Já fui em outros antes da picareta, sei como é. Passou uma dieta terrível. Ter-rí-vel! E o remédio por último, mas só por um mês e marcou o retorno. Veremos. Só com a dieta extremamente restritiva devo perder uns dez quilos! Afff, mas vamo que vamo. Comunico os resultados.

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